Plano de Investimentos Personalizado

1. Introdução e Análise da Situação Financeira Atual

1.1. Boas-vindas e Propósito do Relatório

Este relatório tem como propósito apresentar um plano de investimentos personalizado, elaborado em consonância com os objetivos financeiros delineados: a formação de um fundo para um objetivo específico de curto prazo, a constituição de uma reserva de emergência e o desenvolvimento de uma estratégia de investimentos de longo prazo. O plano considera a renda bruta mensal informada e os prazos especificados para cada meta.

1.2. Estimativa da Renda Líquida Mensal

Para um planejamento financeiro eficaz, é primordial estimar a renda líquida mensal disponível para investimentos e despesas. A seguir, apresenta-se um cálculo demonstrativo, subtraindo as deduções obrigatórias de INSS e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) da renda bruta informada, e considerando outros descontos e benefícios.

Insira sua renda bruta e demais valores. As deduções de INSS e IRRF serão estimadas automaticamente, mas você pode ajustá-las se souber os valores exatos.

Base de Cálculo IRRF (R$):

R$ 0.00

Salário Líquido (após INSS e IRRF) (R$):

R$ 0.00


Outras Deduções Mensais:

Outros Benefícios/Valores Mensais:

Renda Líquida Disponível (para Despesas e Investimentos) (R$):

R$ 0.00

Detalhes do Cálculo Estimativo (INSS e IRRF)

Contribuição ao INSS (Estimativa para 2025):

O cálculo do INSS segue uma tabela de alíquotas progressivas, incidentes sobre faixas salariais, até o teto de contribuição. Para 2025, assume-se uma estrutura similar à de 2024. Com uma renda bruta de R$14.192,00, que excede o teto do INSS (estimado em R$7.786,02 para fins de cálculo, similar ao de 2024), a contribuição é calculada sobre este teto.

  • 1ª Faixa: até R$1.412,00 (exemplo) x 7,5%
  • 2ª Faixa: (R$2.666,68 - R$1.412,01) x 9%
  • 3ª Faixa: (R$4.000,03 - R$2.666,69) x 12%
  • 4ª Faixa: (R$7.786,02 - R$4.000,04) x 14%

A soma dessas parcelas resulta em uma contribuição máxima estimada em torno de R$908,86. Recomenda-se a verificação do valor exato no holerite, pois o valor acima é uma estimativa e pode ser editado.

Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF):

A base de cálculo do IRRF é a renda bruta menos a contribuição ao INSS e eventuais deduções por dependentes (não informados, portanto, considerados zero neste cálculo). Aplicando a tabela progressiva do IRRF para 2025 (exemplo: para uma base de R$13.283,14, a alíquota é de 27,5%, com uma parcela a deduzir de R$896,00, resultando em IRRF de R$2.756,86). O valor do IRRF também é uma estimativa e pode ser editado.

Nota: Valores de INSS e IRRF são estimativas. É fundamental consultar o holerite para os valores exatos ou ajustar os campos acima.

Com uma renda líquida estimada, define-se a capacidade de poupança mensal, que será o alicerce para os aportes nos investimentos.

1.3. Definição do Perfil de Investidor e Suitability

Antes de qualquer recomendação de investimento, é crucial entender o processo de suitability e o perfil de investidor. O processo de suitability, conforme a Resolução CVM nº 30, visa assegurar que os produtos, serviços e operações financeiras sejam adequados ao perfil de cada cliente. Este processo envolve a identificação dos objetivos, situação financeira, conhecimento sobre investimentos e tolerância a riscos do investidor. As instituições financeiras são obrigadas a realizar essa análise, geralmente por meio de um questionário denominado Análise do Perfil do Investidor (API).

Com base nos objetivos apresentados – um fundo de curto prazo, uma reserva de emergência e um plano de longo prazo – infere-se um perfil de investidor multifacetado. Para as metas de curto prazo (objetivo principal e reserva de emergência), a postura deve ser conservadora, priorizando a segurança e a liquidez. Para os investimentos de longo prazo, é possível adoptar uma abordagem com maior tolerância a riscos (moderada a arrojada), visando um potencial de rentabilidade mais elevado.

Esta distinção é fundamental. Os diferentes horizontes de tempo e as naturezas distintas dos objetivos financeiros exigem estratégias de investimento segmentadas. Não se deve aplicar a mesma lógica de risco e retorno a todas as economias. A segmentação da carteira em "caixinhas" separadas para cada objetivo protege as metas de curto prazo da instabilidade dos mercados de maior risco.

É imprescindível que, ao abrir conta em uma corretora, o questionário API seja respondido com seriedade e honestidade. Este processo não deve ser encarado como uma mera formalidade burocrática, mas como uma valiosa ferramenta de autoconhecimento financeiro.

2. Estratégia de Investimento de Curto Prazo: Seu Objetivo Principal

2.1. Detalhamento da Meta e Prazo

Defina a meta financeira para o seu objetivo de curto prazo e o prazo em meses para alcançá-la. Considerando o início dos aportes em junho de 2025, um prazo de 7 meses significaria alcançar a meta em dezembro de 2025. O aporte mensal necessário será calculado automaticamente (sem considerar rendimentos).

Aporte Mensal Necessário (Estimativa sem rendimentos) (R$):

R$ 0.00

2.2. Princípios para Investimentos de Curto Prazo

Para objetivos de curtíssimo prazo como este, a estratégia de investimento deve ser pautada por:

  • Preservação de Capital: A prioridade máxima é garantir que o valor principal investido não sofra perdas.
  • Liquidez: O dinheiro precisa estar disponível na data planejada, sem embaraços para o resgate.
  • Risco: Baixíssimo. Deve-se evitar a volatilidade do mercado de renda variável.
  • Rentabilidade: Embora secundária, busca-se uma rentabilidade que, no mínimo, supere a da caderneta de poupança.

2.3. Recomendações de Investimentos (Sugestões Gerais)

As seguintes opções são adequadas para este objetivo, dada a necessidade de segurança e liquidez:

  • Tesouro Selic: Títulos públicos federais com rentabilidade diária atrelada à taxa Selic. Baixo risco e liquidez diária (D+1). Custos: taxa de custódia da B3 de 0,20% a.a. (isenta para até R$10.000 no Tesouro Selic). Tributação: IR regressivo.
  • CDBs com Liquidez Diária (100% CDI ou mais): Títulos de bancos com boa solidez, rentabilidade próxima a 100% do CDI. Segurança: FGC até R$250.000. Tributação: IR regressivo.
  • Fundos DI com Baixa Taxa de Administração: Investem em títulos atrelados à Selic/CDI. Liquidez diária. Custos: Taxa de adm. (ideal < 0,3% a.a.). Tributação: Come-cotas e IR no resgate.
  • LCI/LCA: Isentas de IR, garantia FGC. Atenção à carência mínima (ex: 185 dias em novas emissões a partir de maio/2025), que pode não ser ideal para prazos muito curtos devido à liquidez reduzida antes do vencimento.

A escolha para um objetivo de tão curto prazo deve priorizar a certeza da disponibilidade do recurso na data correta. Produtos como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária e Fundos DI com resgate rápido oferecem essa tranquilidade.

2.4. Proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos)

Para os CDBs e LCIs/LCAs, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) oferece uma camada adicional de segurança. O FGC é uma entidade privada que garante o reembolso de depósitos e investimentos elegíveis em caso de falência da instituição financeira emissora. O limite de cobertura é de R$250.000 por CPF (ou CNPJ) por conglomerado financeiro. Além disso, há um teto global de R$1 milhão que pode ser recebido em garantias do FGC por um mesmo CPF/CNPJ a cada período de 4 anos. É importante notar que essa garantia é vinculada ao emissor do título (o banco) e não à corretora de investimentos utilizada para a aplicação.

2.5. Tributação Detalhada (IR e IOF) para Renda Fixa

Os investimentos em Tesouro Selic, CDBs e Fundos DI (exceto LCI/LCA, que são isentas) estão sujeitos à tributação sobre os rendimentos:

Imposto de Renda (IR): Segue uma tabela regressiva, onde a alíquota diminui conforme o prazo da aplicação:

  • Até 180 dias: 22,5%
  • De 181 a 360 dias: 20%
  • De 361 a 720 dias: 17,5%
  • Acima de 720 dias: 15%

Para um objetivo com prazo aproximado de 7 meses (cerca de 210 dias), a alíquota de IR incidente sobre os rendimentos será de 20%.

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): Incide sobre os rendimentos apenas se o resgate ocorrer em menos de 30 dias após a aplicação. A alíquota também é regressiva, começando em 96% para resgate em 1 dia e chegando a 0% no 30º dia.

Tabela Comparativa de Opções para o Fundo de Curto Prazo

Produto Risco Liquidez Rent. Bruta Esperada FGC Tributação (IR / IOF / Come-cotas) Prazo Mín./Carência Vantagens Desvantagens
Tesouro Selic Baixíssimo Diária (D+1) Taxa Selic Não Aplicável (Garantia Tesouro Nacional) IR Regressivo / IOF (<30d) / Não Não há Altíssima segurança, liquidez, ideal para curto prazo. Rentabilidade pode variar com Selic, taxa B3 acima de R$10k.
CDB 100% CDI Baixo Diária (após carência, se houver) ~100% do CDI Sim IR Regressivo / IOF (<30d) / Não Variável Segurança (FGC), boa liquidez, simplicidade. Rentabilidade pode ser pouco acima da inflação em cenários de juros baixos.
Fundo DI (Baixa Taxa) Baixo Diária (D+0 ou D+1) ~100% do CDI Não (investe em títulos com FGC/públicos) IR Regressivo / IOF (<30d) / Sim (20%) Não há Praticidade, diversificação implícita, gestão profissional. Taxa de adm. (mesmo baixa) e come-cotas podem reduzir o rendimento líquido.
LCI/LCA Baixo No vencimento ou após carência (ex: 185 dias) Variável Sim Isento de IR para PF / Não / Não Ex: 185 dias mínimo Isenção de IR, garantia do FGC. Baixa liquidez antes do vencimento/carência, pode não se adequar ao prazo exato.

3. Reserva de Emergência

3.1. Importância e Finalidade da Reserva de Emergência

A reserva de emergência é um montante financeiro destinado a cobrir despesas imprevistas e urgentes, como problemas de saúde, perda de emprego, reparos inadiáveis em casa ou no veículo, entre outras eventualidades. Sua principal finalidade é proporcionar segurança e tranquilidade, evitando que, diante de um imprevisto, seja necessário recorrer a empréstimos com juros elevados ou resgatar investimentos de longo prazo em momentos desfavoráveis.

3.2. Cálculo do Montante Ideal

O tamanho ideal da reserva de emergência varia conforme a situação individual, mas uma recomendação comum é que ela cubra de 3 a 6 meses dos custos fixos mensais. Para profissionais com renda mais estável (como CLT), 6 meses pode ser um bom parâmetro. Para autônomos ou aqueles com renda mais variável, um período maior, entre 6 e 12 meses, pode ser mais prudente.

Realize um levantamento detalhado das suas despesas mensais fixas (moradia, alimentação, saúde, educação, transporte, etc.) para dimensionar corretamente a reserva.

Montante Ideal para Reserva (R$):

R$ 0.00

3.3. Estratégia de Formação Gradual

A reserva de emergência pode ser construída gradualmente. Uma parcela da capacidade de poupança mensal deve ser direcionada para este fim até que o montante ideal seja atingido. Dada a prioridade do objetivo de curto prazo, a formação da reserva de emergência pode ocorrer em paralelo, com um aporte inicial menor, sendo intensificada após a conclusão da meta principal.

A reserva de emergência não serve apenas para cobrir gastos inesperados; ela atua como um "seguro" para os investimentos de longo prazo. Sem um colchão de liquidez adequado, qualquer necessidade financeira urgente poderia forçar o resgate precipitado de ativos de maior risco em um momento inoportuno.

3.4. Recomendações de Investimentos (Sugestões Gerais)

Os critérios para os investimentos da reserva de emergência são os mesmos do fundo de curto prazo: segurança máxima, liquidez imediata (ou quase imediata) e rentabilidade superior à poupança. As opções mais indicadas são:

  • Tesouro Selic: Pela sua alta segurança e liquidez diária.
  • CDBs com Liquidez Diária: De bancos sólidos, com rentabilidade a partir de 100% do CDI.
  • Fundos DI com Baixa Taxa de Administração: Com resgate em D+0 ou D+1, e taxas de administração inferiores a 0,3% a.a.

3.5. Considerações sobre FGC e Tributação

As mesmas considerações sobre a proteção do FGC (para CDBs) e a tributação (IR e IOF) mencionadas na seção do objetivo de curto prazo aplicam-se aqui. Para a reserva de emergência, a liquidez imediata é ainda mais crítica, portanto, a incidência de IOF (para resgates em menos de 30 dias) é uma possibilidade real que deve ser considerada.

Tabela Comparativa de Opções para a Reserva de Emergência

Produto Risco Liquidez Rent. Bruta Esperada FGC Tributação (IR / IOF / Come-cotas) Vantagens Desvantagens
Tesouro Selic Baixíssimo Diária (D+1) Taxa Selic Não Aplicável IR Regressivo / IOF (<30d) / Não Máxima segurança, liquidez excelente. Rentabilidade atrelada à Selic, taxa B3 acima de R$10k.
CDB 100% CDI Baixo Diária ~100% do CDI Sim IR Regressivo / IOF (<30d) / Não Segurança (FGC), liquidez diária, simplicidade. Pode render pouco acima da inflação com juros baixos.
Fundo DI (Baixa Taxa) Baixo Diária (D+0 ou D+1) ~100% do CDI Não IR Regressivo / IOF (<30d) / Sim (20%) Alta liquidez, praticidade, gestão profissional. Taxa de adm. e come-cotas impactam rendimento.

4. Plano de Longo Prazo

4.1. Filosofia de Investimento para Longo Prazo

Investir a longo prazo visa primordialmente o crescimento do patrimônio e a construção de riqueza ao longo de anos ou décadas. Esta estratégia se baseia em dois pilares fundamentais: aportes regulares e o poder dos juros compostos. Para buscar retornos potencialmente mais elevados, é necessário ter uma maior tolerância à volatilidade do mercado, compreendendo que oscilações de curto prazo são normais e não devem desviar o foco dos objetivos de longo prazo.

4.2. Diversificação como Estratégia Chave

A diversificação é um dos princípios mais importantes para o investidor de longo prazo. A máxima "não colocar todos os ovos na mesma cesta" significa distribuir os investimentos entre diferentes classes de ativos (como Renda Fixa e Renda Variável), diferentes setores da economia e, idealmente, diferentes geografias. Esta prática ajuda a mitigar riscos: se uma classe de ativo ou setor estiver em baixa, outros podem compensar, suavizando a volatilidade da carteira total e aumentando as chances de um retorno consistente ao longo do tempo.

4.3. Sugestão de Alocação de Ativos (Asset Allocation)

A alocação de ativos é a decisão de como distribuir o capital investido entre as diferentes classes de ativos. Para um perfil moderado/arrojado e um horizonte de longo prazo, uma sugestão inicial poderia ser a demonstrada abaixo. Esta é uma sugestão ilustrativa. A alocação ideal deve ser definida após a análise de perfil (API) na corretora e revisada periodicamente.

Defina os percentuais para cada classe de ativo. A soma deve ser 100%.

Total Alocado (%):

0%

4.4. Detalhes sobre Renda Fixa de Longo Prazo (Sugestões)

Focada em proteção contra a inflação e estabilidade.

Tesouro IPCA+: Títulos públicos que pagam juros prefixados + variação do IPCA. Protegem contra a inflação, garantindo ganho real. Tributação: IR regressivo. Custos: Taxa de custódia B3 (0,20% a.a.).

ETFs de Renda Fixa: Fundos de índice negociados em bolsa que replicam carteiras de títulos de renda fixa (ex: IMA-B). Oferecem diversificação com baixo custo. Tributação: 15% sobre ganho de capital na venda, sem come-cotas semestral.

4.5. Detalhes sobre Renda Variável de Longo Prazo (Sugestões)

Buscando crescimento com o mercado acionário e imobiliário nacional, e diversificação geográfica.

Ações (Mercado Brasileiro): Participação em empresas listadas na B3. Foco em empresas com fundamentos sólidos e diversificação setorial. Custos: Corretagem (muitas vezes zero), emolumentos B3. Tributação: Isenção de IR para vendas até R$20k/mês no mercado à vista (exceto day trade); acima disso, 15% (swing trade) ou 20% (day trade) sobre o lucro, via DARF. Dividendos são isentos (atualmente); JCP tributado na fonte (15%).

Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs): Investem em ativos imobiliários (tijolo ou papel). Vantagens: acesso ao mercado imobiliário com baixo valor, renda mensal (isentos de IR para PF sob condições), diversificação. Tributação: Rendimentos isentos para PF (condições: <10% cotas, fundo com >=100 cotistas, negociado em bolsa). Ganho de capital na venda de cotas: 20% sobre o lucro, via DARF.

ETFs de Ações Nacionais: Fundos de índice que replicam índices de ações. Ex: BOVA11 (Ibovespa), SMALL11 (Small Caps). Tributação: 15% sobre ganho de capital na venda, via DARF (sem isenção de R$20k/mês).

Investimento no Exterior (Diversificação Geográfica): Protege contra desvalorização da moeda local e acessa mercados globais.
BDRs (Brazilian Depositary Receipts): Certificados de ações estrangeiras negociados na B3. Tributação: Ganho de capital 15% (ou 20% day trade), via DARF (sem isenção R$20k/mês). Dividendos tributados pela tabela progressiva do IR (Carnê-Leão).
ETFs Internacionais (negociados na B3): Ex: IVVB11 (S&P 500), WRLD11 (global). Tributação: Ganho de capital 15% na venda, via DARF. Dividendos geralmente reinvestidos (acumulação).

Previdência Privada (PGBL/VGBL): Foco em aposentadoria, com benefícios fiscais.
PGBL: Contribuições dedutíveis do IR anual (até 12% renda bruta). IR no resgate sobre valor total. Para declaração completa.
VGBL: Contribuições não dedutíveis. IR no resgate apenas sobre rendimentos. Para declaração simplificada ou quem já usa teto PGBL.
Tabelas de tributação: Progressiva ou Regressiva (vantajosa para longo prazo). Custos: Taxa de adm., possível taxa de carregamento.

É crucial compreender as nuances tributárias de cada ativo ou buscar assessoria qualificada.

Tabela: Exemplo de Alocação de Ativos para Longo Prazo (Perfil Moderado/Arrojado)

Esta é apenas uma ilustração. Ajuste os percentuais na seção interativa acima conforme seu perfil.

Classe de Ativo Subclasse (Exemplos) Percentual Sugerido no Exemplo (%) Objetivo Principal
Renda Fixa Brasil Tesouro IPCA+ / ETFs de Renda Fixa 40% Proteção contra inflação, estabilidade, renda
Renda Variável Brasil Ações (empresas sólidas) / FIIs / ETFs (BOVA11, SMALL11) 30% Crescimento de capital, renda passiva (FIIs/Dividendos)
Renda Variável Exterior BDRs / ETFs (IVVB11, WRLD11) 30% Diversificação geográfica, dolarização, acesso a mercados globais

5. Escolhendo uma Corretora de Investimentos

5.1. Importância da Escolha da Corretora

A corretora de investimentos é a instituição que intermedia o acesso aos produtos financeiros. Uma escolha acertada pode significar economia de custos, maior variedade de produtos, uma melhor experiência de uso das plataformas e um suporte adequado, impactando diretamente a jornada do investidor.

5.2. Critérios de Avaliação de Corretoras

Ao selecionar uma corretora, diversos fatores devem ser ponderados:

  • Custos e Taxas: Taxa de corretagem (muitas oferecem zero para RV), taxa de custódia (verificar isenções), taxas da B3 (padronizadas), taxas de administração de fundos.
  • Diversidade de Produtos: Amplo portfólio de RF, RV, Fundos, Previdência.
  • Plataforma de Negociação (Home Broker e App): Intuitiva, estável, fácil de usar.
  • Atendimento e Suporte ao Cliente: Canais ágeis e eficientes, qualidade da assessoria (se houver).
  • Reputação e Segurança: Registro na CVM, participante da B3, reputação em sites de avaliação (ex: Reclame Aqui).

A "taxa zero" não deve ser o único critério. Qualidade do atendimento, estabilidade das plataformas e confiabilidade são cruciais.

5.3. Análise de Corretoras Selecionadas (Exemplos Genéricos)

A tabela abaixo é um exemplo ilustrativo. É fundamental pesquisar as condições atuais de cada corretora antes de decidir.

Corretora (Exemplo) Taxa Corretagem (Ações/FIIs/ETFs) Taxa Custódia (TD/RF/RV) Principais Produtos Oferecidos Avaliação Reclame Aqui (Exemplo/Verificar) Plataforma (Destaques)
BTG Pactual Digital Verificar (pode ter taxa zero ou específica) Verificar RF, RV, Fundos, Previdência, Câmbio Ex: 8.6/10 (RA1000) Intuitiva, App
Nu Invest (Nubank) Zero (maioria) Zero (maioria) Caixinhas, TD, CDB, Bolsa, Fundos Ex: 8.6/10 (Ótimo) Integrada ao app Nubank, Educacional
Rico Zero (RV) Isenção (maioria) RF, RV (Ações, BDRs, Opções) Ex: 8.1/10 (Ótimo) Simples, ideal para iniciantes
XP Investimentos Verificar (pode variar) Zero (maioria) RF, Ações, Fundos, COE, Cripto Ex: 7.9/10 (Bom) Home Broker, App, Xpeed
Clear Corretora Zero (todos) Zero RV (Ações, Minicontratos), TD Ex: 7.9/10 (Bom) Foco em trading
Inter Invest Zero (maioria, ações EUA) Zero (maioria) CDB, TD, Fundos, Cripto, Ações BR/Globais Ex: 7.8/10 (Bom) Super App, Educacional

Notas: As taxas e condições mudam. Verifique sempre as informações mais recentes diretamente com as corretoras. A avaliação do Reclame Aqui é um exemplo e deve ser consultada no momento da sua pesquisa.

6. Próximos Passos e Recomendações Finais

6.1. Plano de Ação Mensal Consolidado

Com base na sua renda líquida estimada e nos objetivos financeiros, defina sua capacidade de investimento mensal. Ao alterar a capacidade ou os dados do objetivo de curto prazo, os campos abaixo serão preenchidos com valores sugeridos. Você pode editá-los. O valor para o objetivo de curto prazo (calculado na seção 2.1: R$ 0.00) é a base da primeira sugestão.

Total Alocado (R$): R$ 0.00

Restante da Capacidade (R$): R$ 0.00

Exemplo de Distribuição (Ajuste à sua realidade): Se sua capacidade for R$4.000 e o objetivo de curto prazo necessitar R$2.860, o sistema sugerirá R$2.860 para ele, e dividirá os R$1.140 restantes entre reserva (R$570) e longo prazo (R$570). Adapte os valores nos campos acima conforme sua preferência.

6.2. Disciplina e Aportes Regulares

A consistência nos aportes mensais é um dos fatores mais críticos para o sucesso no longo prazo. Mais importante do que tentar prever o melhor momento para investir ("market timing") é manter a disciplina de investir regularmente, aproveitando o efeito do preço médio e dos juros compostos. Sempre que possível, a automatização dos investimentos (débito automático para aportes, por exemplo) pode auxiliar na manutenção dessa disciplina.

6.3. Revisão Periódica da Carteira e Rebalanceamento

Especialmente para os investimentos de longo prazo, é recomendável realizar uma revisão da carteira pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que ocorrerem mudanças significativas na situação financeira pessoal (aumento de renda, novas despesas importantes) ou no cenário econômico. O rebalanceamento consiste em ajustar as posições para que a alocação de ativos volte aos percentuais originalmente definidos.

6.4. Educação Financeira Contínua

O mercado financeiro é dinâmico. Novas oportunidades, produtos e estratégias surgem constantemente. Manter-se informado e buscar continuamente o aprendizado sobre finanças e investimentos é fundamental para tomar decisões mais embasadas e proteger o patrimônio. Muitas corretoras e instituições financeiras oferecem vasto material educacional.

6.5. Reafirmação da Importância do Suitability e Alerta Legal

Reitera-se que este plano de investimentos é uma sugestão elaborada com base nas informações fornecidas e em análises de mercado. As decisões finais de investimento são de responsabilidade individual e devem estar estritamente alinhadas com o perfil de investidor (API) formalmente identificado pela corretora escolhida, conforme as normativas da CVM. Este relatório não constitui uma recomendação de compra ou venda de ativos específicos sem a devida análise de suitability pela instituição intermediadora autorizada. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

A jornada para alcançar os objetivos financeiros é uma maratona, não uma corrida de curta distância. Atingir a independência financeira e realizar grandes sonhos por meio dos investimentos é um processo que exige paciência, disciplina e aprendizado contínuo.